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Monotipo Joana França Stockmeyer

Sistema inventado em 1890 por Tolbert Lanston, composto de duas partes: um teclado que produzia uma fita de papel perfurada para ser inserida em uma fundidora, que por sua vez fundia cada tipo na ordem correta. Parece bastante com uma máquina datilográfica. Possui cerca de 300 teclas, que correspondem a letras e sinais ou símbolos. A peça exposta no Museu da Imprensa foi desativada do Setor de Monotipia da Imprensa Nacional em 1980 e encaminhada para o acervo. Fabricado pela Lanston Monotype Co., empresa do inventor do sistema. Originalmente, o teclado perfurador monotipo funcionava a gás. O conjunto de teclas corresponde a cinco alfabetos diferentes, distinguidos pelas cores. Em cada tecla que era acionada, um mecanismo de ar comprimido intervinha automaticamente e transformava a letra ou sinal correspondente à tecla pressionada em uma combinação de duas perfurações sobre uma cinta de papel. Executava tanto trabalhos em linha corrida quanto de tabelas. Foi comprado pela Imprensa Nacional em 6 de outubro de 1943 pela quantia de CR$ 27.893,20. O exemplar do Museu da Imprensa é muito especial. Nele trabalhou, durante alguns meses, a primeira mulher a ser admitida no serviço público brasileiro: Joana França Stockmeyer, reconhecida como Patrona da Servidora Pública Brasileira.